As armas biológicas são usadas a muito mais
tempo do que imaginamos, no século XIV
no cerco de Kaffa (atualmente Ucrânia), a força tártara atacante sofreu
uma epidemia de Peste. Os tártaros converteram seu infortúnio em uma
oportunidade de catapultar os cadáveres para dentro dos muros da cidade. A
epidemia que se seguiu resultou na derrota das forças que defendiam a cidade.
Navios carregando refugiados contaminados pela Peste (e possivelmente ratos)
zarparam para Constantinopla, Gênova, Veneza, e outros portos do Mediterrâneo e
provavelmente foram responsáveis pela segunda pandemia de Peste. No século XVIII durante a guerra
franco-indígena, Sir Jeffrey Amherst, comandante das forças britânicas na
América do Norte, sugeriu o uso deliberado da varíola para reduzir as tribos
americanas hostis aos britânicos. Em 24 de junho de 1763, o capitão Ecuyer, um
dos subordinados de Amherst, deu objetos contaminados provenientes do hospital
de varíola aos nativos americanos e anotou em seu diário, "Espero que isso
tenha o efeito apropriado". Tal ação foi seguida por uma epidemia de
varíola entre as tribos indígenas do Vale do rio Ohio, apesar de outros
contatos entre colonos e os nativos possam ter contribuído para estas
ocorrências.
Visto que as armas biológicas tem sua origem
a muito tempo, podemos nos perguntar se elas são verdadeiramente destrutivas ou não e do que elas são feitas.
Enfim as armas biológicas são as mais temidas na
atualidade, pois são capazes de devastar várias sociedades contaminando a água,
o ar, a terra e os alimentos. São feitas a partir de toxinas, bactérias, vírus
ou outros microrganismos que são fabricados em laboratório e prejudicam a saúde
do homem. As bactérias e os vírus são agentes infectantes que causam uma gama
de doenças ao ser humano. No contexto histórico em que vivemos a política dos
EUA de guerra contra o terror levantou algumas questões que antes não eram
relevantes, como a utilização de armas biológicas e sua consequência na
população. Além disso, temos os quadros recentes de epidemias, como a do vírus
H1N1, que de tempos em tempos assola a população.
È importante citarmos que as armas biológicas
estão totalmente presentes no contexto em que vivemos atualmente existem laboratórios produtores de
armas biológicas espalhados pelo Iraque, Irã, Síria, Líbia, Índia, Paquistão,
China, Estados Unidos, Rússia, Coréia do Norte e Afeganistão. As armas
biológicas mais fabricadas são feitas a partir do Anthrax, Botulismo, Varíola e
Ebola, pois são baratos, de fácil transporte e de grande potência devastadora,
em pouca quantidade destrói grandes territórios. E devemos estar atentos aos
possíveis sintomas que a maioria das armas biológicas podem causar. Ao serem inalados, ingeridos ou terem acesso por meio das vias cutâneas conseguem
agir rapidamente no organismo tornando-se extremamente letais. Inicialmente os
indivíduos sentem os mesmos sintomas da gripe, porém após um rápido tempo
começam a sentir dores pelo corpo, irritação da garganta, tosse, catarro e
manchas sobre a pele.
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