quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Darwin - A teoria da seleção natural


O processo de seleção natural originário das teses evolutivas de Charles Darwin é adotado pelos cientistas como a teoria mais viável na justificação da capacidade que determinados seres vivos possuem de sobreviverem ao longo do tempo, em detrimento de outros, e da sua aptidão para se converterem em múltiplas variedades de espécies. Todo este mecanismo está comprovado por meio de evidências fósseis.


Segundo Darwin, a seleção natural ocorre através da conformação de certas propriedades benéficas ao contexto ambiental, as quais são legadas hereditariamente para os sucessores dos seres vivos. Desta forma, estas características favoráveis configuram paradigmas que se fortalecem no seio dos entes vivos. Por sua vez os traços não propícios vão rareando até desaparecerem, pois não são mais transmitidos para a posteridade. Este é o procedimento elementar da teoria evolutiva.

Assim, os seres com fenótipos bons – elementos orgânicos que podem ser examinados, como as formas da matéria, seu crescimento, características bioquímicas, fisiológicas e comportamentais – apresentam maior dom para resistir às intempéries e se multiplicar do que os que portam fenótipos desfavoráveis. No desfecho deste enredo este mecanismo pode revelar a aptidão de certas entidades ao meio ambiente, as quais serão localizadas em recantos ecológicos específicos.

As modificações realizadas com sucesso revigoram a perpetuação vital dos seres nos quais elas são implementadas, capacitando-os a reproduzir-se e, assim, a transmitir estas mutações aos entes vindouros, os quais, evolutivamente, podem vir a constituir novos espécimes.

Sempre focando na configuração de novos elementos e no seu legado hereditário, a seleção natural não faz diferença entre seleção ecológica, realizada pelo meio, e seleção sexual, empreendida pela reprodução das espécies, pois cada atributo do ser pode estar presente ao mesmo tempo nestas duas categorias. Uma variedade determinada, por exemplo, além de tornar o ser mais capaz de resistir aos desafios naturais, é herdada pelos sucessores, que terão mais condições de se perpetuar do que os que apresentam mutações não condizentes com o mecanismo de adaptação ao ambiente.



Um caso tradicional de seleção natural é o que ocorreu com as mariposas portadoras de pigmentos enegrecidos depois de meados do século XIX. Com a intensificação do crescimento das indústrias, houve uma ampliação do envio de substâncias poluentes para a atmosfera, e o consequente depósito de fuligem nas plantas. Assim, os insetos desta espécie, que antes predominavam na cor branca acinzentada, foram, aos poucos, substituídos pelos de coloração mais escura, pois estes eram confundidos com o caule dos arbustos, da mesma cor. Resultado: estas mariposas eram vistas mais raramente pelas aves, naturais adversárias destes espécimes, portanto passaram a transcender as mais claras, sobrevivendo e transmitindo este atributo aos seus herdeiros

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Armas Biológicas



As armas biológicas são usadas a muito mais tempo do que imaginamos, no século  XIV  no cerco de Kaffa (atualmente Ucrânia), a força tártara atacante sofreu uma epidemia de Peste. Os tártaros converteram seu infortúnio em uma oportunidade de catapultar os cadáveres para dentro dos muros da cidade. A epidemia que se seguiu resultou na derrota das forças que defendiam a cidade. Navios carregando refugiados contaminados pela Peste (e possivelmente ratos) zarparam para Constantinopla, Gênova, Veneza, e outros portos do Mediterrâneo e provavelmente foram responsáveis pela segunda pandemia de Peste. No século XVIII durante a guerra franco-indígena, Sir Jeffrey Amherst, comandante das forças britânicas na América do Norte, sugeriu o uso deliberado da varíola para reduzir as tribos americanas hostis aos britânicos. Em 24 de junho de 1763, o capitão Ecuyer, um dos subordinados de Amherst, deu objetos contaminados provenientes do hospital de varíola aos nativos americanos e anotou em seu diário, "Espero que isso tenha o efeito apropriado". Tal ação foi seguida por uma epidemia de varíola entre as tribos indígenas do Vale do rio Ohio, apesar de outros contatos entre colonos e os nativos possam ter contribuído para estas ocorrências.

Visto que as armas biológicas tem sua origem a muito tempo, podemos nos perguntar se elas são verdadeiramente  destrutivas ou não e do que elas são feitas.

Enfim  as armas biológicas são as mais temidas na atualidade, pois são capazes de devastar várias sociedades contaminando a água, o ar, a terra e os alimentos. São feitas a partir de toxinas, bactérias, vírus ou outros microrganismos que são fabricados em laboratório e prejudicam a saúde do homem. As bactérias e os vírus são agentes infectantes que causam uma gama de doenças ao ser humano. No contexto histórico em que vivemos a política dos EUA de guerra contra o terror levantou algumas questões que antes não eram relevantes, como a utilização de armas biológicas e sua consequência na população. Além disso, temos os quadros recentes de epidemias, como a do vírus H1N1, que de tempos em tempos assola a população.


È importante citarmos que as armas biológicas estão totalmente presentes no contexto em que vivemos  atualmente existem laboratórios produtores de armas biológicas espalhados pelo Iraque, Irã, Síria, Líbia, Índia, Paquistão, China, Estados Unidos, Rússia, Coréia do Norte e Afeganistão. As armas biológicas mais fabricadas são feitas a partir do Anthrax, Botulismo, Varíola e Ebola, pois são baratos, de fácil transporte e de grande potência devastadora, em pouca quantidade destrói grandes territórios. E devemos estar atentos aos possíveis sintomas que a maioria das armas biológicas podem causar. Ao serem inalados, ingeridos ou terem  acesso por meio das vias cutâneas conseguem agir rapidamente no organismo tornando-se extremamente letais. Inicialmente os indivíduos sentem os mesmos sintomas da gripe, porém após um rápido tempo começam a sentir dores pelo corpo, irritação da garganta, tosse, catarro e manchas sobre a pele.

Os verdadeiros barões da natureza

Dom Pedro II foi o segundo e último monarca do Império do Brasil, tendo governado durante 58 anos. Nesse período histórico ainda era muito evidente a presença de nobres em nossas terras, mas o que é um nobre? Nobres eram aqueles que recebiam grandes extensões de terras dos monarcas além de um título, denominado título de nobreza (rei, príncipe, grão-duque, duque, marquês, conde, visconde, barão, comendador, senhor, entre outras), e esse título podia ser passado de geração em geração, e é a partir dessa característica que surge umas das expressões mais conhecidas no mundo: “Eu nasci com sangue azul, tenho sangue nobre!”, mas será que isso realmente é verdade?
Nós seres humanos possuímos certas características que muitas vezes são únicas de nossa espécie, já outras estão presentes em um grupo restrito de seres (por exemplos no grupo dos mamíferos, que engloba a nossa espécie o Homo sapiens) e uma dessas características é a presença de um tecido, denominado de tecido sanguíneo. Esse tecido tem como diferencial a presença de um líquido, chamado de plasma, que contém dois tipos básicos de células: os glóbulos brancos e os glóbulos vermelhos. Os primeiros são os responsáveis pela defesa de nosso corpo, já os glóbulos vermelhos são os responsáveis por carregarem o gás O2 e o CO2 pelo nosso corpo. Essa célula consegue exercer essa função graças a presença de um pigmento denominado hemoglobina, que está em seu citosol, que possui o elemento químico ferro (Fe) em sua composição, e é este elemento químico que dá a coloração avermelhada típica do sangue de todos os seres humanos! Então os nobres não são seres especiais que possuem sangue azul, eles são como nós, pessoas com sangue vermelho. Mas isso não exclui a possibilidade de que outros seres vivos possam ter o sangue dessa cor. Alguns invertebrados como insetos, crustáceos e moluscos possuem no lugar da hemoglobina o pigmento hemocianina, que possui em sua composição o elemento químico cobre (Cu), de coloração azulada, assim esses são os verdadeiros nobres, os nobres da natureza!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Material para o 2º Ano


                                                                                                                          
                                                                                                                                                                                              




terça-feira, 2 de outubro de 2012

Variando a vida


Boa tarde caros leitores!
Aprofundando mais o diálogo sobre reprodução, hoje o post será direcionado ao tipo de reprodução sexuada.

Mas primeiro, vamos fazer uma reflexão com base no que foi dialogado até então. 

Nós vimos que o primeiro mecanismo de reprodução em nosso planeta foi o assexuado, onde microorganismos compreendiam formas variadas dessa reprodução (brotamento, cissiparidade, esporulação e regeneração). Com o passar do tempo, e com o desenvolvimento dos organimos, foi perceptível a necessidade de outro mecanismo de reprodução para a perpetuação da espécie, qual chamamos de reprodução sexuada.

Hoje, nós sabemos que os mamíferos, anfíbios, répteis, aves, entre outros animais presentes em nossa biosfera se reproduzem de maneira sexuada. Mas afinal, o que isto quer dizer? Os animais fazem sexo? É isso?


          Quando falamos de reprodução, esta pode estar relacionada, ou não, com o ato da cópula. Logo, não é porque estamos falando de reprodução assexuada e sexuada que estas se valem apenas quando o sexo  (ato da cópula) está presente. O ato sexual é outra história, que será discutido posteriormente  aqui no blog, em outra postagem.


Para refletir: 

Se no planeta já existia a reprodução assexuada, por que com o seu desenvolvimento surgiu a sexuada? O que estas reproduções têm de diferente? E o que têm em comum?


Quando definimos a reprodução sexuada, falamos da fusão de duas células fraternas que originarão um novo ser, essas células são chamadas gaméticas e são formadas pelo processo de divisão meiótica. Gameta do grego gametês, refere-se a marido, esposo, que na Biologia representa uma das duas células (masculina/feminina) que consiste no papel fundamental da fecundação, tanto em animais quanto em vegetais.
Esses gametas são produzidos em órgãos específicos nos machos e nas fêmeas, sendo os espermatozóides (gametas masculinos) produzidos nos testículos, e os óvulos (gametas femininos) produzido nos ovários respectivamente.
Então pode-se dizer que neste tipo de reprodução a fecundação é essencial para a junção do material genético paternal, que gerará um indivíduo diferente de seus pais, porém carregando consigo parte das caracteristicas de ambos.

          Ao assistir o vídeo, pode-se observar como ocorre a fecundação em nós, seres humanos, mas esse proceso é semelhante nos demais mamíferos, e animais. O princípio da fecundação é a fusão dos gametas, como pode-se ver o espermatozóide fecundando o ovócito secundário na tuba uterina da mulher.
Neste caso, do vídeo, estamos falando de uma fecundação interna, pois ela acontece dentro do sistema reprodutor feminino. Porém existe a fecundação externa, como ocorre em determinados peixes, por exemplo, onde os pais depositam seus gametas na coluna d'água para que eles se fecundem e formem o ovo.


A vantagem que os animais obtiveram com a reprodução sexuada, é que esta garante a variabilidade genética, pois os indivíduos gerados aqui, não são idênticos aos pais, eles possuem variação em seu genoma, o que permite suportar determinadas alterações climáticas, condições de estresse, alterações no habitat e etc. Com isso, notavelmente tem-se maior garantia da perpetuação da especie.

Os seres que se reproduzem sexuadamente podem ser divididos em monóicos e dióicos.
Monóicos são aqueles que possuem ambas as gonadas sexuais masculinas e femininas, por tanto esse indivíduo pode produzir tanto espermatozóide quanto óvulo. Mas isso não implica que necessariamente ocorrerá a auto fecundação nestes seres, pois pode ocorrer uma maturação das gonadas em períodos diferentes, deste modo ocorrendo a troca de gametas entre indivíduos distintos. No entanto, pode ocorrer a auto fecundação quando ambas as gônadas maturam juntas e produzem os gametas simultaneamente, mas isso também não quer dizer que o indivíduo gerado será idêntico ao progenitor, pois como os gametas são formados pela meiose, pode ainda ocorrer a variação genética, porém neste caso ela é mínima. 
Já os dióicos, são aqueles que possuem o sexo separado, ou seja, os machos possuem testículos e as fêmeas ovários. Nesse caso é necessário a presença dos dois indivíduos para a troca dos gametas, e aqui a variabilidade genética é maior em relação ao indivíduo monóico que realiza a auto fecundação.

Quanto ao desenvolvimento, ele pode ser de dois modos:
- Direto: quando o indivído nasce "pronto", semelhante a forma adulta. Um exemplo são os mamíferos, nós seres humanos, aves e répteis.

- Indireto: quando o indivíduo passa por fases até atingir a fase semelhante à adulta. É o caso dos insetos, anfíbios, peixes, que possuem pelo menos, um estágio larval entre outros estágios, utilizando da metamorfose para se tornarem indivíduos adultos.

Bom, após esse breve diálogo sobre a reprodução sexuada, será que é possivel dentro dela termos cópias idênticas dos indivíduos? Mesmo se tratando de uma troca de gametas, é possível gerar dois ou mais indivíduos idênticos?

O próximo post será relacionado aos casos especiais de reprodução sexuada como Partenogênese e Poliembrionia. 

Trabalhando o conhecimento!
Que tal exercitar um pouco do que foi discutido?

(UEPG-2011) Dos aproximadamente 300 milhões de espermatozoides eliminados na ejaculação, apenas cerca de 200 atingem a tuba uterina e um só fecunda o ovócito II. Nesse contexto, assinale o que for correto, no que se refere ao fenômeno da fecundação.                    

(01) Há muitas doenças causadas por mutações no DNA mitocondrial paterno quando em contato com o citoplasma do óvulo e que são transmitidas aos seus descendentes. Além disso, a análise do DNA mitocondrial tem sido usada em testes de paternidade, para verificar quem é o pai de uma criança.
 (02) São exemplos de doenças humanas causadas por mutações no DNA mitocondrial: Alzheimer, oftalmoplegia crônica progressiva, diabetes melito, distonia, síndrome de Leigh, atrofia óptica de Leber e epilepsia.
 (04) Na fecundação, o espermatozóide fornece para o zigoto o núcleo com o material genético paterno, o centríolo e as mitocôndrias.
 (08) Quando liberado do ovário, o ovócito encontra-se envolto pela zona pelúcida, formada por uma rede de filamentos glicoproteicos. Externamente à zona pelúcida há a corona radiata formada por células foliculares, derivadas do ovário.
 (16) Na fecundação, o espermatozóide passa pela corona radiata e, ao atingir a zona pelúcida, perfura-a graças à liberação de enzimas do capuz acrossômico. A seguir, a membrana do espermatozóide funde-se à membrana do ovócito. Nesse momento, a zona pelúcida sofre alterações, formando a membrana de fecundação, que impede a penetração de outros espermatozoides no ovócito.


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

De onde viemos?


Na abordagem do conteúdo de Reprodução, ao refletirmos sobre essa "simples" pergunta -que de simples só tem a aparência- “de onde viemos?”,  pode-se obter reflexões complexas acerca do momento em que a vida se origina. 
            Analisando a figura acima, você pode responder o que elas têm em comum?
Já pensou?

Bom, se repararmos bem, ela é composta por várias figuras que representam diferentes formas de vidas: protozoários, cnidários, planárias e fungos. Reparou bem que todos estavam no plural, não é mesmo?! Esta imagem representa a reprodução destes seres descritos! E como eles estão se reproduzindo? Na biologia é comum estudarmos os tipos de reprodução -você deve estar pensando: como se não bastasse um processo complexo para a geração de um indivíduo, temos mais de um tipo! Mas é exatamente isso, temos alguns tipos- aqui por exemplo, nesta figura, todos os seres estão se reproduzindo assexuadamente.

- Ok, mas e o que a reprodução assexuada significa? Ela acontece na ausência de sexo, é isso?
Não é bem assim... quando tratamos de reprodução assexuada, devemos nos lembrar que todos os seres possuem dentro de sua célula, ou de cada célula do conjunto delas que o indivíduo é formado, uma carga genética (genoma), que ela pode estar encerrada em um núcleo ou não (como no caso de bactérias, ou células procariontes), e que quando gera-se um indivíduo cujo genoma permanece o mesmo de seu progenitor, nós estamos falando de reprodução assexuada.

- Logo, o que pode-se concluir?
A reprodução assexuada, é toda aquela em que não ocorre trocas gaméticas, deste modo, a prole possui seu genoma idêntico ao progenitor, não ocorrendo assim a variabilidade genética. Isso mesmo, não ocorre a variabilidade genética. Então, um paramécio (protozoário) a partir da reprodução assexuada, é responsável por originar uma população de paramécios  que são genéticamente idênticos! Mas o que isso pode implicar? Quando temos uma população em que não ocorre a variabilidade genética, esta se sujeita à diminuição da população, ou até mesmo a sua extinção quando ocorre, por exemplo, uma variação climática, do pH do meio em que vivem, da composição quimica dos alimentos, que estas variações quando drásticas para a manutenção da vida dos paramécios, eles não conseguem se adaptar à elas, e consequentemente, morrem. Exceto quando por algum motivo ocorre a mutação do genoma da prole, neste caso a prole não possui o genoma idêntico ao progenitor, e ela possivelmente poderá se adaptar às condições adversas do meio em que vive.



A figura acima representa o processo de reprodução assexuada denominado divisão binária, bipartição ou cissiparidade. 
Processo que envolve a divisão mitótica de uma célula, gerando duas células geneticamente idênticas. Ocorre em protozoários e bactérias.

A reprodução assexuada por brotamento ou gemiparidade, é compreendida pelo desenvolvimento de um broto em um indivíduo que se desprende passando a ter uma vida independente do progenitor. Ambos os organismos possuem o mesmo genótipo. Esse tipo de reprodução é comum em hidras (cnidários), esponjas e até em certas plantas.

A regeneração é um mecanismo de reprodução assexuada em seres que possuem capacidade de regeneração muito alta, como no caso das planárias. Cada fragmento do corpo em condições ideias do meio, pode regenerar-se em um indivíduo idêntico ao progenitor. Além das planárias, pode ocorrer em esponjas e em algumas plantas. Certas plantas ao serem destacadas e implantadas na terra, ou até mesmo colocadas em recipientes com água, elas desenvolvem raízes, processo esse chamado de estaquia que é comumente utilizado na jardinagem.

A esporulação ocorre quando os organismos produtores de esporos (de maneira assexuada, através de mitoses e/ou meioses) liberam eles no ambiente para que em condiçoes favoraveis, esses esporos se desenvolvam em um novo indivíduo idêntico ao progenitor. Esse tipo de reproduçao é comum em bactérias, fungos e algas.



Todo o diálogo realizado aqui sobre a reprodução assexuda, dele pode-se concluir que apesar de não ocorrer a variabilidade genética, é um mecanismo eficiente de propagação da espécie, pois até hoje encontra-se diversidades de bactérias, de fungos, entre outros indivíduos que utilizam apenas este mecanismo de reprodução. Embora tenha sido a primeira forma de reprodução no decorrer do desenvolvimento do nosso planeta, hoje sabemos que além da reprodução assexuada, temos a sexuada que é comumente em mamíferos, répteis, anfíbios, peixes, incluindo os microorganismos, e que será discutida no próximo post.

Trabalhando o conhecimento!
Que tal exercitar um pouco o conteúdo que foi discutido?

ASSINALE (V) VERDADEIRO OU (F) FALSO QUANTO Á REPRODUÇÃO.

(  ) É SEXUADA QUANDO OBRIGATORIAMENTE VALE-SE DO SEXO.

(  ) É ASSEXUADA QUANDO NÃO USA GAMETAS.

(  ) QUANDO DEPENDER DA FECUNDAÇÃO USARÁ SEMPRE DOIS INDIVÍDUOS.

(  ) TEM POR PROPÓSITO A PRESERVAÇÃO DA ESPÉCIE.

(  ) SEMPRE DEPENDE DA FECUNDAÇÃO

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Discutindo a Bioética

Boa tarde caros leitores,
hoje o post está relacionado a uma vertente trabalhada em curso didático no período verpertino, com os alunos do 1º ano.

Este curso possuiu como tema "Discutindo a Bioética: Legalização do aborto de fetos anencéfalos", e procurou esclarecer as questões biológicas, sociais, científicas e culturais de acordo com a problemática atual da legalização do aborto de fetos anencéfalos, que ocorreu semestre passado.

Além do contexto, a biologia do desenvolvimento embrionário foi estudada durante o curso para que os alunos pudessem obter o aporte teórico para a construção do senso crítico, a partir do conhecimento científico exposto dialogadamente, para a discussão do tema.

A reportagem sobre “Bioeticista defende a legitimidade de interrupção da gravidez em caso de anencefalia”, foi trabalhada com os alunos para introduzir um debate em relação a opinão deles, de modo a incitá-los a discussão construtiva sobre o assunto, estimulando a relação entre os alunos e professores.



     Disponível em: {http://www.ghente.org/entrevistas/materia_rolamd.htm}

E você leitor? O que pensa sobre o assunto? Nós de fato fazemos parte de um País Laico? Por que tanta luta para a legalização do aborto de fetos anencéfalos? E a demora? Mas afinal de contas, é certo ou errado abortar? De fato são questionamentos intrigantes que embora você não responda aqui nos comentários, pelo menos vai dedicar alguns minutos refletindo... não é mesmo?!
No decorrer das aulas, a reportagem se enquadrou em um recurso muito eficiente para a contextualização e a dinamização do assunto trabalhado.

Aqui, você pode acompanhar as temáticas trabalhadas durante o curso, assim como materiais elaborados, exercícios propostos, atividades práticas e etc.


terça-feira, 28 de agosto de 2012

Um pouco mais sobre a história

Boa tarde, caros leitores!

           Para falar pouco mais das atividades que estão sendo desenvolvidas no colégio, por que não contarmos antes uma pequena história?

          Vocês sabiam que o Colégio Estadual Dr. José Gerardo Braga possui 6 décadas? Isso mesmo! O colégio já tem mais de 60 anos e antigamente era conhecido pelo Grupo Escolar   "Visconde de Nácar" e "Castro Alves" em 1948. Dois anos após ao início do ensino na cidade de Maringá.



Nesses grupos escolares, que funcionavam o Ensino Fundamental e Médio,  em 1949, 30 crianças receberam seus diplomas, os primeiros de Maringá! Veja bem, os primeiros diplomados sairam da sua escola!

Essa foto é de 1957, das instalações do Grupo Escolar Visconde de Nácar e Castro Alves.

Em 1974 a escola se encontrava em péssimas condições de conservação devido às freqüentes inundações e instalações elétricas de risco, o que acarretou em um incêndio no prédio da escola causado por um curto-circuito. Não se tem registro da data exata do incêndio nem a gravidade, somente uma reportagem no jornal Folha do Norte de 18/12/1975 com a notícia da construção do novo prédio, onde funcionava o grupo escolar “Visconde de Nácar” e "Castro Alves".
Em 1976, foi autorizado o funcionamento do Complexo Escolar Rui Barbosa, do qual faziam parte o Grupo Escolar Visconde de Nácar, Grupo Escolar Visconde de Nácar Noturno e Grupo Escolar Castro Alves. O mesmo decreto (n°1469/75) que autorizava o funcionamento do Complexo Escolar estabeleceu que essas três escolas passassem a constituir um único estabelecimento sob denominação de Escola Visconde de Nácar-Ensino regular e Supletivo de 1° Grau.

Por solicitação da administração da escola, o Governo do Estado do Paraná através do decreto n°1996/76 retificou o art. 2° do decreto 1469/75 que passou a vigorar com o seguinte texto: “O Grupo Escolar Visconde de Nácar, Grupo Escolar Visconde de Nácar noturno e o Grupo Escolar Castro Alves passaram a constituir um único estabelecimento, sob a denominação de Escola Estadual Dr. José Gerardo Braga-Ensino Regular e Supletivo.

A partir de 1998 o estabelecimento passa a denominar-se “Escola Estadual Dr. José Gerardo Braga-Ensino Fundamental”. E em 2004, altera a denominação de Escola para Colégio Estadual Dr. José Gerardo Braga Ensino Fundamental e Médio.


Que o Dr. José Gerardo concorreu à prefeitura de Maringá...



Você Sabia...

    que o Dr. José Gerardo 
concorreu à prefeitura 
de Maringá? Ele era do 
partido PSD/PDC.





Hoje o Colégio conta com 3 edifícios situados no térreo e, atende 591 alunos nos períodos matutino e vespertino, sendo 369 alunos no ensino fundamental (matutino e vespertino), 202 no ensino médio (matutino) e mais 20 alunos que utilizam a sala de recursos. Além de mais 336 alunos matriculados no EJA (185 alunos no fundamental e 151 no ensino médio) que é realizado apenas no período noturno.

Características Estruturais da Escola:

Ambientes administrativos e pedagógicos 

Salas de Aula
 A maioria das salas de aula possui TV multimídia.

Laboratório de Informática
 A escola conta com vinte computadores e uma TV multimídia.

Laboratório de Ciências

Nesse laboratório contém:
  • Uma TV multimídia;
  • Dois microscópios;
  • Lupas;
  • Vidrarias;
  • Armário com rochas, animais, planta e lâminas;
  • Painéis de sistemas;
  • Caixa de lâminas permanentes;
  • Tabela periódica;
  • Balança velha;
  • Modelos de célula,
  • Modelo musculatura do braço,
  • Modelo do Sistema solar;
  • Manta aquecedora;
  • Bancada com dez bancos;
  • Uma pia
  • Um lavatório,
  • Duas torneiras;
  • Janelas;
  • Não possui equipamento de segurança;
  • Reagentes velhos;
  • Equipamentos de higiêne.

Biblioteca
Possui vários livros que podem ser utilizados nas disciplinas. Possui também, várias revistas que podem ser utilizadas como material complementar, para leituras, pesquisas, etc.

Sala de Vídeo (Salão Nobre)
Apresenta projetor, telão, duas caixas de som e um computador.

 Espaços para convívio
 Sala dos Professores
 Sala de hora-atividade

 Espaço para desporto
Conta com um campinho de futebol com gramado, uma quadra coberta, com refletores e um bebedouro.

Espaço para lazer
Pátios cobertos, apresentando bebedouros, bancos, banheiros masculino e feminino, cantina, um refeitório, lixeiras e câmera de segurança.
Na escola existem vários cartazes informativos sobre vestibulares, olimpíadas, água e meio ambiente.
 A escola possui rampas de acesso para deficientes.

Estacionamento

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Sejam Bem Vindos!

Olá você, que está chegando agora, esse é o espaço onde alunos, professores e membros do Colégio Estadual Dr. José Gerardo Braga, podem utilizar para conferir as atividades que estão sendo desenvolvidas, assim como também expressarem suas opiniões, tirarem dúvidas, e se atualizarem com os diversos conteúdos interdisciplinares que serão periodicamente postados no blog.

     Para o primeiro post, como inauguração, alguns flashs das oficinas aplicadas no dia 03 de Agosto de 2012.

Aguardem, novidades estão por vir!